Saturday, May 21, 2005

“Hanging”

We’ve started a fire over our deceptions and cleaned the complaining
Tied up by our inner outputs, crying for many lies, crumble up the tongues
I could ever sleep, with that wound inside you, stopping the betrayer
No more I wish I should got answers to calm you

Suicide the self trusting
At the end of the way will be no god

I met you in the perfection your eyes were, but I will tell you to stay here
This place is holding me, to take the things even make more sense
It’s just becoming the fake, never so close for fuck’s sake
I mean that’s the time to give myself, another psychopath destroyed
Down the hands of destiny, it’s like hanging

Vazios que pecam por tardios

Por trás de uma negra cortina, dois corpos gelados, onde um fio de sangue cai do lábio inferior e o rímel escurece a fina pele facial, todo um ambiente melodicamente envolto no som da brisa nocturna, como se o cosmos hoje me dissesse que eu tinha de me despedir numa hora de toda a gente que amo para de seguida ir matar toda a gente que não amo e assim viver num lugar sem razão. Vale a pena lutar para ser uma estrela rock numa adolescência que é a fonte onde nasce uma estima pessoal que desagua num lago monótono e negro, a personalidade. Mas a estrela rock morre muito tempo antes do lago, morre paranóica, como uma actriz perseguida por um psicopata, uma actriz que perde noção de si como realidade e, tentada pelo papel mais aliciante, apaixonada pela sua personagem, passa a ser a personagem, começa a viver a personagem, sente-se perseguida, adormece quando amanhece, pensa que a sombra a pode trair a qualquer momento, chora, vocifera, clama ajuda, perde-se. O fim, é sempre o vazio, aquilo que tantos tememos, não dominamos mas também a libertação total ou o fim de uma mutilação, por exemplo. A actriz morre ao lado da sua personagem, junto de mais uma vítima que o psicopata não distinguiu, não fez diferença que bem é somente ausência de mal, não ausentou nenhum do seu pensamento e agiu para bem do seu deus protector. Apetece-me gritar até rebentar o pulmão, e o sangue tornar a minha respiração ofegante...arrastar palavras e dizer que vos amo. Nunca serei um herói negro.

Sunday, May 15, 2005

"Talvez"

A matemática é a mais pura das drogas
O resto entre amor e ódio
A razão entre vida e morte
o que sou, o que somos, o nada

Lanço os dados a outra probabilidade
Perco a constante, viajo na variável
O meu rumoé o sonho, proporcional à alma
e dele, desta função, o resultado é a morte

A vida é um segmento de recta, a amtemética uma espiral,
O ser humano uma circunferência, o x da equação um mistério
Deambulo, calculo-me. Dá negativo.
Encontro a constante. Mas é um triângulo.
Eis a tangente,perdi o seno. O enigma é infinito.

"Absoluto"

Escreves porque sei que não me lês
Pactuas porque existes
Se eu foguear, imortal e humano
Respiras porque te beijo

Pendular, a tua carne rasgada
A carne, a membrana, a víscera
Ceguei a tua imaginação, o sexto sentido
Personalizável, volátil, quanto desejo
Perdoa mas bebo agora das veias do meu pensar

È tudo tão relativo e eu absolutamente feito de mim

Saturday, May 14, 2005

Hoje olho para o rio como se ele fosse imensamente parte de mim, e estava ainda ontem sepultado naquela poltrona numerando as patologias que não tenho. Mas prossigo e lembro que o alcool devia ser expressamente proibido por lei, lembrando a Verónica, uma rapariga que era brutalmente espacada pelo marido cada vez que este bebia..patologias? nunca é o caso.

Santa Ana - seven hours until sunrise, i would rather drive than sleep. these lights, these memories. freeways are like pinhole ceilings. the stares they exchange in the classroom. i know they wish for downtown friday nights. streetlights shine perfect memories and this calm makes me believe in us again. the beauty of the intangible. i paint your body next to me in this car, but i try to forget. take back your pictures of you. and you can bet i wont forget your heartless running. candy apple frowns, make me believe your caramel isn't that sweet. "never forget what it did to you." i would rather not carry the pieces around, standing over my grave, dying more and more everyday.

Saturday, May 07, 2005

"your tragic prologue"

Shattered in my mind
thoughts about you trying make some sense
i can't like the way you move
i can't try to learn love
feeling your perfect warm body near
adore your eyes like my ones, taking me so far
only running from my fears, but only hide me again
lot of things shouldn't be like this, but you were made to me
A circle i won't ever end, describing my fantasy
Death comes closer to make feel everything but your tragic prologue