Thursday, March 17, 2005

to her

Escrevo sobre um mar de sangue
Mas dialogo acerca de uma única gota
E a brisa que me destrói
São memórias geladas do calor ofegante das tuas palavras

Vou acreditar eternamente que não existes
E cair finalmente, pusilânime, em vaidade
Rasgar as tuas últimas linhas
E, brevemente, sangrar

E continuo a ser um abrigo, o teu anjo
Quando conseguires voar levar-te-ei para longe
Cegar-te em ácidos, cegar-te com ácidos
E arder de novo dentro de ti, para que te vejas no meu olhar

1 Comments:

At 9:21 PM, Anonymous Anonymous said...

ja consigo voar...

 

Post a Comment

<< Home